segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ESTÁGIO INTERNACIONAL EM SANTO ANDRÉ 2011

Sensei chegou no dia 31 de Agosto às 22:25h. No aeroporto estavam dezenas de praticantes, entre os quais se encontravam muitos estrangeiros e também o mestre Tittarelli, acompanhado de mais 4 italianos, o mestre Tristão, o mestre Hugo, os irmãos Cotovios e sua mãe, etc. Lá fora esperava uma carrinha da Galp mais o Rui, aluno do professor Miguel Serra e o Sr. Caravela que teve a amabilidade de vir a Lisboa buscar praticantes.
Chovia a potes e todo o caminho foi feito com a chuva a acompanhar.
Sensei chegou bem e fez uma boa viagem.
A mesa do pequeno almoço cheia
e convidativa
No dia seguinte, já o grupo de cozinha da casa de Sensei tinha feito um belíssimo pequeno almoço, qual introdução às muitas e deliciosas refeições, de preparação esmerada, que nos ira dar até ao final do estágio.
Sempre a horas certas, as refeições para Sensei e convidados, além de deliciosas tiveram sempre uma excelente apresentação e foram acompanhadas de diversas bebidas.

Sensei e os convidados a visitar a quinta
Na quinta-feira a seguir ao estágio, enquanto o grupo do dojo comandado pelo professor Miguel Serra veio mais a norte buscar tatami, Sensei e os convidados foram visitar a futura quinta do Aikido que fica a uns 20 minutos do dojo de Santo André. O espaço selvagem e grande impressionou muito os visitantes. Depois disto foi o grupo fazer um safari no Badoka Park em Santo André. Foi muito divertido e interessante e havia centenas de pessoas no mesmo comboio. Sensei ia comentando sobre cada animal pois tem um conhecimento profundo sobre muitas espécies.
Alguns dos membros da equipe da
cozinha
Ao voltar, já muito esfomeados, já tínhamos a mesa preparada e a refeição pronta, o que muito impressionou os outros convidados. Além de cozinhar, a equipe da mestre Mónica ainda limpava as casas, os WC, fazia as camas, limpava o terraços e treinava.
Foi na quinta feira que Sensei também visitou o dojo. Tomando a iniciativa de dirigir os vários grupos, Sensei modificou o kamidana, ensinou a assentar os tatami - aliás ele próprio também ajudou - e purificou todo o lugar. Foi de comum acordo que, depois de Sensei sair, o dojo estava limpo, purificado e com um sentimento sagrado. Também, foi graças à sua ajuda que todo este trabalho de vários grupos se fez em pouco mais de uma hora. Impressionante!
O Kamidana este ano foi feito com materiais do campo.
Isto criou uma atmosfera de familiaridade.

Foi surpreendente ver um grande número de praticantes, passando a centena, que vieram ao estágio. Devido à presente crise, as previsões dos números de assistentes estavam um pouco por baixo. Os treinos correram fluidamente e foram muitos instrutivos. Com extrema paciência, Sensei ensinou todo o 31 kata kumijo, 13 kata awase e treinámos também taijutsu. Este ano houve mais treinos de armas do que de taijutsu para que todos pudessem aprender os awase de jo na sua totalidade. A maior parte destes treinos foram feitos no novo campo de futebol com relva artificial situado mesmo ao lado do ginásio. 

Para o "special keiko", como são nomeados os treinos especiais extra que Sensei dá só aos cinturões negros, tivemos a sorte de Sensei ensinar três kata de iaijutsu da sua concepção. Todos ficaram intrigados e muitíssimo contentes por terem aprendido. Foi a primeira vez que Sensei ensinou tais kata em estágio. Muito obrigado Sensei por este grande presente.

Os três novos yudansha. Da esquerda para a direita:
Aristides Bicho, Naoko Nishimura, Sensei e Bruno Romba
Foi também durante o estágio, no sábado de manhã, que os novos yudansha receberam o diploma directamente das mãos do nosso Soke. Muitos parabéns ao Aristides Bicho, ao Bruno Romba e à Naoko Nishimura. São estes verdadeiros yudansha não só tecnicamente mas também de coração e de trabalho em prol de todos. Verdadeiros exemplos a seguir não só pelos mais novos mas também pelos seus sempai.



Resta falar a grande festa que foi muito divertida e interessante. Meticulosamente preparada pelo grupo de Santo André e de Lisboa, com a direcção do Alberto Ramos e do Aristides Bicho, teve a comparência de mais de 120 pessoas. Foi servido bacalhau à Bráz e Feijoada. Uma pequena feijoada vegetariana foi também preparada. Ambos os pratos estavam deliciosos e quentes. O bacalhau foi preparado pelo professor Miguel Serra e a feijoada pelo Armando Cunha. Claro, todos estes tiveram ajuda de mais de uma dezena de pessoas. Só com o trabalho de equipe é que se consegue trabalhar tão bem, rápido e com muita, muita, alegria. Muito vinho, muita cerveja, muita água, bebidas várias e sobremesa completaram uma grande festa.
O Armando Cunha e a sua feijoada e o
professor Miguel Serra com o Bacalhau
à Bráz
Com muita alegria, aliás contangiante,
muitos ajudaram na preparação da festa.


O Ivo a cantar solo Sen No Kaze Ni Natte
A falta de meios económicos para contratar um grupo de animação não foi o suficiente para esmorecer a festa. O mestre Tristão teve a ideia de fazer como nas festas tradicionais no Japão onde a meio da festa os participantes levantam-se e introduzem-se. Sensei disse ainda que também podiam cantar uma canção. O Besa Mucho do José Veiga foi muito bom, mas o que mais impressionou foi o Ivo Ricardo a cantar uma canção muito popular no Japão, Sen no Kaze ni Natte (tornei-me em mil ventos). Impressionante e comovedor. Parabéns Ivo. O Micael de Torres Vedras também divertiu muito toda a gente com uma actuação cómica em que participaram três praticantes: o Rui, o Thomas e o Stefano di Carlo. Através destas apresentações podemos conhecer melhor alguns dos praticantes tais como Tittarelli Sensie, Lars Sensei, antigo aluno de Morihiro Saito, Dirk, Thomas, Stephanie Yap da Florida, Stefano di Carlo, muitos outros e até o Francisco Pedreño Ferreira que trabalhou tanto como treinou.
Francisco botando um discurso animado.








Pouco a pouco mais fotografias no estágio serão colocadas no nosso site e no facebook oficial e de outros participantes no estágio.