Uke e tori estão frente a frente, em seiza.
-Tori oferece a sua mão esquerda.
-Uke agarra o pulso esquerdo do tori com a sua mão direita.
- Tori sai fora da linha de ataque e aplica um atemi à cara do uke.
-Uke defende com a sua mão esquerda e desvia o atemi para fora.
-Tori sai for da linha de ataque, agarra a mão do uke, tal como fez na técnica do nikyo omote 1.
-Tori encosta a mão do uke ao seu ombro, de forma a que os dedos da mão do uke fiquem a apontar para cima, agarra o braço do uke logo abaixo do cotovelo com a sua mão esquerda e pressiona o braço contra o seu peito, dobrando o cotovelo do uke para cima e o seu pulso para baixo, provocando uma grande dor.
-Tori, mantendo esta dor no braço do uke, dá um grande passo para a frente e por debaixo do uke, com o seu pé esquerdo.
- O uke não se pode esquecer de bater no tatami para avisar o tori do limite da dor.
-Tori assenta o joelho esquerdo no tatami ao mesmo tempo que pressiona o ombro do uke para baixo; o joelho deve assentar mesmo dentro da axila do direita do uke.
-Tori imobiliza o uke, com a imobilização do nikyo, já anteriormente descrita.
- Repetir para o outro lado.
Dicas: Ao dobrar o cotovelo do uke para cima, os dedos, o cotovelo e o seu ombro, têm de estar todos alinhados com a cabeça; desta forma a dor aplicada será constante.
É importante manter sempre o controle da mão do uke, na imobilização final, até que todo o seu braço esteja bem imobilizado.
Nunca é demais avisar para ter cuidado com os peitos das senhoras, na altura da imobilização final (em especial nikyo, sankyo, yonkyo e kote gaeshi).
Tori: Tristão da Cunha, 8º Dan
Uke: Gil Vargas, 3º Dan
Filmagens: Rui Pessoa Pires
Não praticar sem a presença de um professor.
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